sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Arte da Prudência

Por Hamilton Sobreira

Advogado

 

24. Temperar a imaginação. "Devemos ora refreá-la, ora estimulá-la. Toda felicidade depende da imaginação, e esta deveria ser orientada pelo bom senso. Às vezes, ela se comporta como um tirano. Não lhe bastando especular, toma conta de nossa vida, a qual se torna agradável ou desagradável, tornando-nos infelizes ou satisfeitos demais conosco mesmo. A alguns causa só desgosto, pois a imaginação é um algoz dos tolos. A outros promete felicidade e aventura, alegria e vertigem. Ela pode fazer tudo isso, se não for temperada pela prudência e pelo bom senso."

 

Parafraseando Lucio Costa o verdadeiro construtor de Brasília que afirmou que a intuição deveria ser a base para a construção, podemos afirmar que a imaginação anda de mãos dadas com a intuição sendo a base de toda criação útil.


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