Papa Bento XVI. Foi com esse singelo nome que Joseph Alois Ratzinger, nascido na cidade de Marktl am Inn, aos 16 de abril de 1927, na região da Baviera, foi aclamado pela população concentrada na praça São Pedro.
Repercute em todos os jornais do mundo, naquela quarta-feira, 20 de abril de 2005, a eleição do mais novo Papa da Santa Igreja Apostólica Romana, Bento XVI. Ratzinger foi eleito Papa após a morte de Karol Józef Wojtyła, ou simplesmente João Paulo II, considerado, até o momento, o maior líder carismático que já houve em toda a história do papado. Desde então, Bento XVI teve a difícil missão de tornar a Santa Igreja tão popular quanto seu antecessor a tornou.
Mas para o novo Papa, essa tarefa tem sido das mais ingratas. Uma das principais críticas sobre a escolha de Bento XVI é que novamente escolheram alguém da Europa. E mais uma vez a América Latina, região do mundo com mais católicos, ainda continua sem conseguir emplacar ninguém. Bem que o brasileiro dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo de São Paulo, foi cotado para assumir o lugar de João Paulo, mas ficamos somente na vontade de vê-lo lá.
Já na Alemanha, o jornal popular alemão Bild consagrou várias páginas ao novo Papa, destacando a alegria "na praça de São Pedro, no mundo inteiro e especialmente na Alemanha" quando Bento XVI apareceu na janela voltada para a praça. Mas há críticas mesmo em solo alemão "o novo papa representa a continuidade, mas terá que abraçar reformas para não levar a Igreja Católica para um beco sem saída", segundo artigo no jornal Süddeutsche Zeitung.
As dificuldades de Joseph Ratzinger foram muitas, são muitas ainda. Algumas delas instransponíveis, como a questão do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo ou dos métodos anticoncepcionais. Temas que estão presentes em praticamente todas as câmaras legislativas do mundo.
Agora somos surpreendidos com a notícia de que Bento XVI tem uma conta no Twitter. Para muitos, a decisão do Papa de ter uma conta, pode ser vista como uma forma da Santa Igreja ter canal direto com os grandes temas hoje em discussões na sociedade.O 1º Papa da era tecnógica precisa, mais que tudo, aprender com o mundo. O Twitter já é um bom começo.
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