quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Arte da Prudência

Por Hamilton Sobreira

Advogado

 

 

36. Avaliar sorte. "Para poder agir e para se empenhar. É bobagem alguém de quarenta anos pedir saúde a Hipócrates, e bobagem ainda maior pedir prudência a Sêneca. Reger a sorte é uma arte, seja esperando-a – pois ela às vezes não se apressa-, seja aproveitando-se dela quando é oportuna, embora nunca vá entender totalmente o seu proceder bizarro. Se a sorte a tem favorecido, prossiga com ousadia, uma vez que ela adora os ousados e, como uma mulher deslumbrante, os jovens. Se é um azarado, abstenha-se de agir. Retire-se e evite de falhar duas vezes. Se a dominou, você deu um grande passo à frente.

 

Não cometer os mesmos erros e aprender com a experiência o faz dominar a sorte.


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