O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, ontem, pela aposentadoria compulsória do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A condenação foi atribuída à participação dele em venda de sentença a bicheiros e proprietários de bingos. A decisão pode ser contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Investigações da Polícia Federal, que em 2007 culminaram na Operação Hurricane, falam que Paulo Medina teria negociado, por meio do irmão Virgílio Medina, o recebimento de R$ 1 milhão por liminar que liberou 900 máquinas caça-níqueis apreendidas em Niterói.
Para o advogado de Paulo Medina, Antônio Carlos de Almeida Castro, não há prova de que seu cliente recebeu propina. O entendimento é de que o irmão usou o prestígio do ministro. "Eu desafio alguém a mostrar qualquer indício, além do parentesco entre os dois", disse o advogado. O presidente do CNJ, Cezar Peluso, não participou da sessão porque foi o relator da denúncia no STF. Carlos Ayres Britto o substituiu na sessão.
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