Índio da Costa dos Democratas é o mais novo – agora definitivo – nome para a longa novela da escolha do vice de José Serra. O PSDB fez de tudo para não ir à campanha com o desgastado partido que, dentre seus filiados, a bem pouco tempo, contava com nada mais nada menos que Roberto Arruda. Aquele mesmo, do caso que ficou conhecido como mensalão do DEM, lá em Brasília.
Mas a pressão do antigo aliado foi mais forte e o jovem deputado federal pelo RJ, e uma peça fundamental, segundo o próprio Serra, para a aprovação do projeto Ficha Limpa, foi o escolhido entre as opções que os Democratas colocaram para o PSDB.
Juventude e renovação na política brasileira. São esses os principais argumentos encontrados pelos tucanos para escolher Antonio Índio da Costa. E pensando nesses mesmos argumentos expostos pelo PSDB, e atentando para a extenuante novela da escolha do seu vice, forçosamente inclino-me acreditar que essa decisão passou obrigatoriamente pela cúpula dos marqueteiros políticos da campanha de José Serra.
Serra perguntaria aos seus marqueteiros o seguinte: 'e aí, com esse nome dá para fazer alguma coisa?...' No que o marqueteiro responde: 'não sei... esse partido está muito mal com o caso do mensalão...o Arruda e tudo o mais... Mas podemos vender a imagem de um jovem ético, que foi importante para a aprovação do 'Ficha Limpa', que respira uma nova forma de fazer política, a renovação tão almejada pela população... e além do mais são mais três minutos na televisão'.
E vocês sabem, marqueteiro convence qualquer um, e com o discurso dos três minutos convenceu o Serra.
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