sábado, 17 de novembro de 2007

Copos & Gelos

Começo de madrugada. Faço mais uma dose de uísque. Duplo dessa vez. É, tenho que encarar logo isso. Esse gelo será o bastante para o resto da noite? Sei lá! Não tem importância. Acabo mesmo bebendo de qualquer jeito! Meu problema é aquele cachoro lá fora. Tenho que depois resolver de alguma forma. Talvez minha vó vá sentir falta! Mas e quanto a mim? Meu sono não é mais nobre do que a vida noturna desse cão? Olho um blog. Converso no msn. Do outro lado uma pessoa me exige poesias de improviso! Sou nordestino mas não tenho a veia artistica dos repentistas. A palavra é calma, fluir da alma, leveza dos dedos tocando o teclado do computador, como se toca um piano alemão. E mais uísque e a vontade de acabar logo com isso. Vou na varanda. Quem sabe um vento com aromas de flores me sussurre e me proponha algo doce e perfumado? Um cheiro que me encha o peito de vontade, que me tire da inércia, junto com cada gole do meu uísque me traga uma idéia saborosa, nova e emocionante. Talvez eu escreva sobre você. Ou talvez não! Quem sabe o meu espírito na ausência da dor e da alegria ainda consiga fazer eu dizer que sem você tudo é ansiedade? Mas claro que consigo. A garrafa já tá no fim. E ainda balbucio coisas antes que o sono me pegue...

2 comentários:

Maycon Marques disse...

Boas idéias.

Bom blog.

=D

Janaína Bandeira disse...

A minha maior preocupação é o que vai acontecer ao pobre miserável do cachorro. Tadinho dele. Cadu, ele late pq não sabe falar. Senão certamente diria: eu te amo, tio Cadu!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

 
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