terça-feira, 17 de maio de 2011

Jornalista francesa acusa diretor do FMI de abuso sexual

         A metáfora do 'estupro' qual o FMI promovia ao tentar se aproximar dos países com dificuldades financeiras nunca ficou tão óbvia quanto ao caso do senhor Strauss-Khan, denunciado por tentativa de estrupo de uma camareira de Nova Iorque. Quanto aos métodos do FMI, alguns países deixavam-se aliciar, não sem antes sentir todo o peso do corpo estrangeiro em sua Economia; outros resistiam, bem poucos ainda gritavam ao mundo a relação promíscua do orgão internacional penetrando soberanias da América Latina.

         O grande Khan em ajudar países falidos ainda continua preso, e já não terá chances de disputar o governo da França, que escapou de ter um segundo Berlusconi.


         "Com a prisão do diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Khan, no sábado (14/5) – reconhecido por uma camareira de hotel em Nova York como autor de um ato de violência sexual -, a jornalista e escritora francesa Tristane Banon resolveu declarar à imprensa que, em 2002, foi vítima de Strauss-Khan numa tentativa de estupro. "Nós brigamos a ponto de rolar no chão", contou a jornalista. (Visite a página pessoal de Banon)

         Cinco anos após aquele episódio, Banon chegou a participar de um programa da televisão francesa, revelou seu encontro com Dominique, mas teve seu áudio, no momento em que dizia o nome do autor do crime, censurado pela edição do programa 'Grand N'Importe Quoi', do canal a cabo Paris Première. Sua mãe, afiliada ao mesmo partido político que Dominique, impediu que Banon, na época do suposto crime, desse queixa na polícia.

         A jornalista afirma que desta vez irá mover processo contra Dominique, que teve seu pedido de fiança negado pela Justiça dos Estados Unidos nesta segunda-feira. O advogado de Banon, David Koubbi, reforçou o pedido de sua cliente. "Prevemos apresentar uma ação. Trabalhamos nisto", disse.

      Presidência
         
Antes das acusações, Dominique era o principal candidato do PS (Partido Socialista) para concorrer nas eleições presidenciais de 2012 na França. As pesquisas locais o apontavam como favorito da população para disputar o cargo com o atual presidente Nicolas Sarkozy."

         (As informações são do G1 e Veja.com.)

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