segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os novos passos de José Serra

Eu já escrevi, por meio de mídias sociais como o twitter e o facebook, que a movimentação do prefeito Kassab do antigo DEM, para o novo partido político, o PSD, parece-me bem claro. Na minha pouca compreensão sobre estratégias políticas, identifiquei que Kassab – afilhado político de José Serra – seria o homem que tentaria angariar o PSB – partido em ascendência – para perto do PSDB. Como se daria isso? Muito claro: primeiro criaria um partido para se aproximar de Eduardo Campos (mandachuva do PSB); logo após, retiraria do DEM homens ligados a José Serra (hoje leio a notícia de Indio da Costa anunciando sua filiação ao PSD!).

O DEM é um partido decadente. Então, só sobraria o PSB para fazer frente ao Governo (lembram-se que tentaram de tudo para jogar o PSB contra PT quando na questão da candidatura do Ciro Gomes?). Então, em surdina, o PSDB de Serra, através de seu afilhado político Kassab, funda outro partido, o PSD, e tenta aproximar-se do PSB,de Eduardo Campos, para que em 2014 tenhamos a dobradinha PSDB e PSB; muito mais vantajoso do que a ligação com o corrupto DEM.

A principal movimentação de Serra para as eleições de 2014 (e sua sobrevivência) seria reunir um grupo forte para concorrer com o PT e o PMDB, e que lhe desse um trunfo pesado também para as prévias do seu partido, já que tudo indica que Aécio Neves seria o preferido. E esse trunfo pesado chama-se Eduardo Campos, que já sinalizou sua aproximação com o PSD de Kassab, contrariando nosso governador, Cid Gomes, que declarou, logo após sua reeleição, seu desejo de o PSB se aproximar do PSDB de Aécio Neves. Os dois governadores estão em constante desentendimento por conta das movimentações de Eduardo Campos em se aliar com os paulistas. (Ciro tem destaque nessa batalha de bastidores, pois é de conhecimento de todos que os paulistas têm pavor dele).  
  
Por outro lado a grande mídia faz seu trabalho: tenta minar a aliança entre os petistas e os pemedebistas, sempre expondo a voracidade destes últimos por cargos no Governo.  

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