Época de campanha é realmente um período atípico. Principalmente para os veículos de comunicação, que para o bem ou para o mal, se engajam a favor de um determinado candidato.
Até mesmo um projeto de indicação, que para muitos é um requerimento sofisticado, da deputada Raquel Marques (PT), confeccionado no cruzamento das longínquas ruas Desembargador Moreira com Pontes Vieira, sobre a sugestão da criação de um Conselho de Comunicação Social, foi motivo para que o todo-poderoso Estado de São Paulo escrevesse varias linhas sobre o assunto.
Mal sabia a deputada, da distante Assembléia Legislativa do Ceará, que seu nome chegaria à São Paulo dessa forma, dando motivos para que o jornal levantasse novamente, a questão que assusta todo grande empresário de jornal: o possível controle sobre a imprensa.
Entre fazer a ligação da deputada petista aqui do Ceará, com a candidata à presidência Dilma Rousseff, foi num abrir e fechar de olhos.
Não é de agora que notamos a guerra que se transformou essa campanha. E ela está levando ao suicídio a nossa imprensa; levando ao túmulo sua ética e credibilidade.
E junto, de quebra, levou várias dezenas de pessoas na avalanche catastrófica da difamação e da calúnia, sem contar com a credibilidade e o respeito de algumas das mais respeitáveis instituições da nossa República.
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