Quando me propuseram o desafio de conhecer e, mais principalmente, descrever a Poesia, fiquei imaginando o que falaria sobre esses 'desvairados', que passam suas vidas inteiras absortos em pensamentos fúteis, num plano inacessível para nós pobres mortais. E quanto mais se aproximava a hora de sentar e escrever algo sobre os parnasianos – único nome que consegui lembrar para associá-los a alguma coisa, primeiramente – mais me achava temerário e incapaz de levar a termo o trabalho.
Então, armado com uma vaga idéia e muitas dúvidas quanto à vitória do meu Eu-investigador contra o Eu-lírico dos poetas, lancei-me de olhos fechados, mas de espírito aberto, em queda livre no mundo da poesia, sem ter a consciência de quem se esborracharia primeiro nessa aventura, se meu corpo ou meu juízo.
Vamos ver no que vai dar.
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