quinta-feira, 9 de abril de 2009
$obras do banquete.
Muito me entusiasma nesse momento ser filho natural de um país que é credor do mundo. Sem ironia. É verdade. Conquistamos esse surpreendente feito com um presidente nordestino nos liderando. Opa!. Nos liderando? Tenho muita ressalva quanto a isso. Na verdade, há quem diga nos plenários e corredores das câmaras do nosso Estado que o Governo Federal está sacrificando municípios nessa nova jogada, diminuindo repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e isentando o IPI para agradar empresas automobilísticas do Sul e Sudeste, claramente de olho em 2010. Questão política-partidária a parte, o fato é que parece que há dois Brasis bem nítidos: o Brasil dos banqueiros brasileiros e/ou estrangeiros e o Brasil dos demais brasileiros viventes e/ou sobreviventes. Desculpem-me, não queria cair no maniqueísmo: de um lado os bons e justos e de outro os maus e mesquinhos. Confesso que estou satisfeito com a notícia do meu país-credor do FMI. No meu parco entendimento e compreensão da realidade é um grande avanço para o país. Façamos com que não fique apenas nos grandes centros, nos que comem de barriga cheia só pra ver a cara de coitado do cachorrinho debaixo da mesa. Saiamos debaixo dessa mesa, mostremos os dentes e se preciso for, abocanharemos à força o que sobrar desse banquete.
P.S. Ontem mordi um! A cor enegrecida do frio manto escuro nunca mais deixou tão nobre familia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário